Categorias: Tecnologia

2014: Um ano para a Ubisoft (e demais empresas) aprenderem o que não fazer!


2014. Um ano para ser lembrado. Várias perdas importantes para o mundo nerd, literário, pop, e por ai vai.
Mas talvés esse tenha sido um ano de uma perda maior ainda. A perda do respeito para com o consumidor de jogos eletrônicos.

Isso não é exclusividade de uma empresa apenas, mas será um ano no qual, deve servir como aprendizado, sobretudo para a Ubisoft.

Como uma empresa que cativou tanto os consumidores tupiniquins, conseguiu ir do mar de glórias, à tormenta de espadas (sacaram a referência?!), deixando vários títulos promissores como “meras lembranças de E3?”.

Mas como assim, meras lembranças Vinícius?! Os games estão ai, é só jogá-los.
Ok, jovens, mas analisem com o tio aqui: Tudo o que você espera de uma experiência imersiva de um jogo, é, além de horas de diversão, um produto final que te satisfaza, correto? E isso vem sendo cada vez mais raro em muitas empresas de games, sobretudo com os recentes lançamentos da Ubisoft!
Quem ai não gostaria de jogar um Watch Dogs como ele foi apresentado na E3? Poxa! Acho que todas as empresas devem prestar à atenção nos consumidores da indústria de hoje. Não adianta propagar uma ideia, se a materialização posteriora dela, será a origem de seu fracasso.

Digo isso por que atualmente, possuo ambos os consoles PS3 e PS4. É lógico que há vários jogos que ainda quero experimentar na atual geração, mas com o atrativo de preços e de um produto de melhor qualidade, prefiro ainda utilizar meu PS3 do que atulhar meu PS4 com patches de correção, somando gigas e gigas de espaço usado, pra poder ter a experiência que a empresa me “iludiu” durante as feiras e propagandas via internet.

Isso é outro ponto à se ressaltar: mesmo que saibamos que o produto possui diversos fatores negativos (mal polimento, bugs, futuras correções via software, etc), ainda somos OBRIGADOS a pagar o preço de um produto, digamos…. CONCLUÍDO.
Como consumidor, eu acho que o mínimo que a empresa deveria fazer, era – reconhecendo os problemas – oferecer um produto mais barato como “pedido de desculpas”. Eu fico imaginando a cara de quem comprou o Season Pass do Assassin’s Creed Unity… 250 dilmas, e apenas três tapinhas nas costas com um “desculpa aí, joe. No próximo, a gente melhora…”.

Isso sem contar os problemas com sistemas online… OOOOOH! Ai o negócio é mais embaixo! Os caras simplesmente fazem uma publicidade absurda em cima de um jogo, e utilizam um computador da Positivo como servidor de acesso pra partidas online. Quem ai não passou uma raiva danada tentando jogar The Crew com os amigos?!

“Poxa Vinícius, mas a Ubi foi a empresa que mais lançou títulos nesse ano… dá um desconto!”.
Jovem, você acha justo num país injusto como o nosso, onde um jogo tem mais tributação que uma arma de fogo, pagar R$200,00 num título novo, sendo que ele está com diversos problemas técnicos? Eu não concordo com isso… Por isso, é preferível aguardar um promoçãozinha, algumas correções efetivas…

Mas tudo bem, ainda é o primeiro ano da nova geração, e muita coisa ainda tem que ser melhorada. Mas o meu dinheiro vai ser destinado à títulos que ainda não joguei da geração passada, até as empresas aprenderem à fazer produtos confiáveis para a nova geração.

Este texto não tem a finalidade de ofender a empresa, mas sim, expressar a opinião de um consumidor cansado de receber produtos mal acabados.

Vinícius Vidal Rosa

Ex-técnico em informática, jornalista formado e apaixonado por games e tecnologia. Faz do seu tempo livre, uma maneira de levar informação e falar sobre o que gosta.

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Vinícius Vidal Rosa

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