Após uma série de dúvidas sobre a realização dos eventos culturais de Belo Horizonte, a prefeitura da cidade anunciou no último dia 12 que nenhum dos eventos culturais como FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos), FAN (Festival de Artes Negras), dentre outros, serão cortados do calendário cultural da cidade.
Porém, cortes no orçamento da Fundação Municipal de Cultura poderão colocar futuras edições de tais eventos em risco. E isso não só preocupa o público frequentador do FIQ, como também Rafael Coutinho, um dos grandes nomes do quadrinhos nacional, e filho do cartunista Laerte.
Coutinho, que participou da última edição do FIQ, lançando “O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015“, diz que a situação do evento é preocupante.
“O FIQ é o festival mais tradicional do Brasil e que transforma Belo Horizonte numa das principais capitais dos quadrinhos, porque faz uma ponte entre jovens autores e os que têm mais tempo de experiência. Quando projetos culturais como esse passam a ser considerados luxo, é um indicativo de um grande retrocesso que o país está vivendo. Isso é muito preocupante”, disse o artista.
Rafael ainda destaca a importância do evento, para divulgar seu trabalho, e conhecer novos projetos, de autores menores.
“A cada evento que participo, mais gente conhece meu trabalho, e eu tenho acesso a mais obras de outros artistas que trabalham com quadrinhos. No festival, fiz muitos amigos, que guardo para a vida toda e que compartilham da mesma filosofia que a minha. No fundo, somos todos uma família, para o bem ou para o mal”.
Seu pai, Laerte Coutinho, é um dos grandes nomes do quadrinho nacional, e que também já figurou em diversas edições do FIQ. Rafael também aproveitou para divulgar seu próximo lançamento, em uma nova parceria com seu pai, chamado “Cumbuca“, que será lançado em julho. Os dois já haviam realizado um projeto juntos, em 2010, chamado “Muchacha”.
“É um projeto de residência de quadrinhos, que vai resultar em uma revista e em um site com todos os processos que aconteceram nesse tempo. É uma ação que estamos criando há bastante tempo. Eu e meu pai continuamos muito próximos, e enquanto me aguentar, vou fazer coisas juntos”, brincou.
Fonte: Jornal “O Tempo”.
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