A Microsoft atualizou recentemente as suas políticas de armazenamento do Windows para barrar a entrada de sistemas emuladores em sua loja oficial.
As novas políticas explicitamente não permitem qualquer tipo de sistema de emulação de “qualquer família de dispositivos”. Isso se deve após a entrada de sistemas que permitem a imitação de sistemas da Nintendo e Sega no próprio Windows 10, Xbox One e dispositivos móveis.
Um dos emuladores que mais usados nas plataformas, e que foi um dos primeiros a serem vetados pela atualização, é o NESbox, que consegue não apenas rodas jogos do Nintendinho, como também do Super Nintendo e do Mega Drive, da Sega.
O NESbox surgiu na Windows Store em meados de 2016, através de um processo de certificação, e acabou sendo disponibilizado para o Xbox One. Alguns dias após a sua inclusão na loja digital, ele foi removido. Isso já havia ocorrido em outra ocasião, com o emulador de Nintendo 64 para a plataforma, chamado Win64e10.
Isso também acarretou alguns problemas com os usuário do antigo modelo FAT do Playstation 3, que possuia um sistema Linux integrado, onde vários usuários mantinham emuladores e conseguiam jogar perfeitamente clássicos de outras plataformas e até jogos de fliperama. Após saber do ocorrido, a Sony lançou algumas atualizações que desabilitou o sistema operacional do console, causando uma onda de reclamações sobre os direitos do consumidor na época.
Uma página de FAQ no site da Nintendo, classifica a emulação de seus jogos em outras plataformas como “crimes de falsificação e pirataria”. Porém, nenhum tribunal até hoje classificou a emulação como ilegal ou um ato criminoso.
Fonte: Kotaku
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