Se fosse um caso normal, eu traria isso como uma “treta” clássica e morderia isca, anzol e boia. mas eu sou fã do Gilliard Lopes (host do PodQuest e produtor da série FIFA na EA em Vancouver), que além de ser um dos brasileiros mais bem sucedidos no ramo de desenvolvimento de games, se dispôs a manter um canal aberto e em língua portuguesa para trazer informações e discussões da área para os compatriotas. Assim sendo, eu peço pessoalmente para que tentem evitar de tirar conclusões precipitadas com as informações coletadas.
Data miners encontraram no código do FIFA 17 o que aparenta ser instruções para que o game altere a performance do time controlado pela máquina em condições específicas: isso pode ser tanto ver o computador “errando” mais quando você joga mal, quanto demonstrando precisão absurda nos passes para dificultar as coisas quando você está jogando bem.
Se possuir um nível de dificuldade elástico dentro da própria partida é bom ou ruim é mais questão de opinião: Por um lado, mantém o desafio mais condizente com o perfil de quem joga, mas por outro deixa de ser um nível “justo”, podendo permitir tanto que a CPU “entregue” o jogo quanto tenha uma vitória “scriptada”
O que aparentemente pôs tudo no olho do furacão é que tal mecânica poderia afetar o modo FIFA Ultimate Team, que possui a opção de microtransações (você pode comprar “packs” com jogadores aleatórios com dinheiro de verdade), e aí a controvérsia fica maior, pois você poderia gastar dinheiro de verdade para ter jogadores melhores e ser auxiliado/sabotado pela mecânica.
Dito isso, nada possui prova concreta nem sugestão de teste que confirme ou desminta as alegações. Pode até ser que o código para tal função exista no game, mas nunca tenha sido ativado.
Enfim, o que vocês acham? tais alterações na dificuldade ou comportamento dos jogadores controlados pela CPU é algo bom ou ruim para o game? e quais seriam as condições e limites para tal condição? Estariam os jogadores sendo lesados por não saber da suposta mecânica?
Fonte: Techraptor.net
Texto enviado de forma colaborativa por Rafael “Duke Magus” Ourique
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