O cineasta Joel Schumacher, famoso pelas adaptações de Batman em “Batman Eternamente” (1995) e “Batman & Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22) aos 80 anos.
A nota de falecimento foi publicada no site Variety, porém, sem citar a causa da morte do diretor.
Nova-iorquino, Schumacher iniciou sua carreira como figurinista. Aos poucos, foi fazendo sua transição para a direção, onde foi bem-sucedido em filmes como “O Primeiro Anos do Resto das Nossas Vidas” (1985) e “Os Garotos Perdidos” (1987), clássico dos filmes de vampiro que trazia Corey Haim, Corey Feldman e Kiefer Sutherland nos papéis centrais.
Além disso, Schumacher foi responsável pelo clássico “Um Dia de Fúria” (1993), com Michael Douglas. Ele também fez trabalhos recentes, como o musical “O Fantasma da Ópera” (2004) e o terror “Número 23” (2007), que trazia Jim Carrey no papel principal da trama.
Porém, o diretor conquistou certa notoriedade negativa com as adaptações de Batman para o cinema, em que colocou Val Kilmer e George Clooney como o cavaleiro das trevas, em filmes com atuações caricatas e que, em uma entrevista com o diretor, disse que as produções foram realizadas para vender brinquedos. O diretor até mesmo pediu desculpas pela qualidade dos filmes em uma antiga entrevista:
Em 2006, George Clooney disse que interpretou o Batman como gay, em uma entrevista para Barbara Walters. “Pense, eu estava em um traje de borracha com mamilos. Eu podia tê-lo feito como hétero, mas não fiz. Eu fiz ele ser gay“.